O criticismo de Immanuel Kant
O criticismo resulta da distinção entre a realidade tal como ela é (númeno) e a realidade tal como nos aparece (fenómeno). Para Kant, o ser humano pode conhecer as coisas do mundo das coisas materiais e jamais conhecer as do mundo das realidades espirituais. O nosso conhecimento produz verdades não absolutas porque dependem da experiência vivida pelo sujeito cognoscente.
Pragmatismo
Subordina o conhecimento a um fim prático, ao considerar que as ideias só são verdadeiras precisamente e na medida em que nos permitem estabelecer satisfatoriamente uma relação com a nossa experiencia. Deste modo, a verdade de um conhecimento mede-se pela utilidade, pela sua eficácia.
Considera-se pragmático aquele que adequa os conhecimentos aos fins práticos a que se propõe e obtém resultados úteis proveitosos. O pragmatismo surgiu nos EUA com William James, Charles Pierce e John Dewey.
A revolução copernicana na teoria do conhecimento
É a descoberta kantiana que nota que o ser humano conhece da realidade apenas o que é possível conhecer pelas suas capacidades de conhecimento. Este facto levou Kant à ilação de que não é o sujeito que se adapta aos objectos, no acto de conhecimento mas sim o contrário. No acto do conhecimento, os objectos adaptam-se à natureza do intelecto humano.