Na tentativa de responder à pergunta sobre a origem do conhecimento, surgiram três teorias essenciais: o empirismo, o racionalismo e o apriorismo ou intelectualismo.
O surgimento do empirismo e racionalismo justifica-se pelo facto de, surgirem em áreas geográficas diferentes, e em principalmente pela divergência das áreas de investigação.
O surgimento do empirismo e racionalismo justifica-se pelo facto de, surgirem em áreas geográficas diferentes, e em principalmente pela divergência das áreas de investigação.
O empirismo
Trata-se de uma corrente filosófica que surgiu na Inglaterra com John Locke e David Hume, que defende o primado da experiencia na aquisição do conhecimento. A experiência é a fonte do processo cognitivo por dois modos: como a sensação através da qual chegam até nós as ideias exteriores, e como reflexão que nos dá conhecimento daquilo que se passa.
Da experiencia mediante a sensação, originam-se as ideias simples e pela reflexão, a ideia de percepção, dúvida, desejo etc. Para Locke, nada existe diferente nestas ideias complexas daquilo que caracteriza as ideias simples, às quais se podem reduzir. Hume diz que todos os nossos conhecimentos se reduzem a impressões ou ideias e pretende explicar, a partir desde conhecimentos simples, a formação das ideias complexas.
O racionalismo
Esta doutrina admite várias vertentes, apresentadas seguidamente.
O Platonismo – as ideias são imitações ou sombras dos arquétipos do mundo das ideias, mundo puramente inteligível, constituído por realidades abstractas e universais, que a alma vai recordando.
Platonismo augustiniano – santo agostinho parte da filosofia de Platão e explica a origem das ideias são expressas pela inteligência como provindo de si mesma e não elaboradas, como dados recebidos através dos sentidos.
Inatismo – Descartes foi o expoente máximo do racionalismo, para ele existem vários tipos de ideias: as adventícias, factícias e as inatas que provem da razão.
Leibniz admite um inatismo virtual: as ideias inatas existem no nosso espírito como percepções inconscientes que se vão consciencializando progressivamente através das experiencia.
O apriorismo ou intelectualismo
Para Kant, o racionalismo defendia os princípios metafísicos, era desenraizado da experiencia e dogmático. O empirismo, por sua vez, enraizado na experiencia, mas incapaz de levar o Homem além da experiencia, conduzia o Homem ao cepticismo. Com base nesta constatação, Kant integra o que há de positivo no racionalismo e empirismo e produz a sua própria teoria filosófica.
O apriorismo defende que o conhecimento verdadeiro é o gerado pelos juízos sintéticos apriori, que se constroem com base na informação proveniente da experiencia e da razão.
Para Kant, o racionalismo defendia os princípios metafísicos, era desenraizado da experiencia e dogmático. O empirismo, por sua vez, enraizado na experiencia, mas incapaz de levar o Homem além da experiencia, conduzia o Homem ao cepticismo. Com base nesta constatação, Kant integra o que há de positivo no racionalismo e empirismo e produz a sua própria teoria filosófica.
O apriorismo defende que o conhecimento verdadeiro é o gerado pelos juízos sintéticos apriori, que se constroem com base na informação proveniente da experiencia e da razão.