A lógica proposicional é um capítulo da lógica matemática que seguindo a tradição da lógica tradicional emprega métodos rigorosos idênticos àqueles que se usam na matemática. A lógica proposicional estuda as operações lógicas com as proposições, isto é, com as orações no juízo. Esta recorre a lingu
Na aplicação da lógica proposicional, é preciso ter em consideração os seguintes aspectos:
Variáveis – que são as letras do nosso alfabeto, com que representaremos as proposições simples (atómicas). Estas podem representar qualquer enunciado, por isso também são denominadas letras enunciativas: p, q,r,t, p’, q’, r’ etc
Conectivas ou operadores lógicos, que são em número de cinco: ^,V,~,=>,<=>. Os parênteses e as chavetas: {,[,(),],} e funcionam como sinais de pontuação nas proposições complexas. A ordem é seguinte, primeiro os parênteses curvos de seguida, os rectos e por fim, as chavetas, indicando dessa forma quando uma proposição simples termina e quando é que a outra começa.
Os valores lógicos das proposições: diz-se que a proposição p é verdadeira ou falsa quando o seu enunciado é verdadeiro ou falso. Esses valores podem ser abreviados pelas letras V, verdadeiro (ou 1) e F, falso (0)
As proposições podem ser simples ou complexas.
As proposições simples (atómicas) são aquelas que não contêm as constantes lógicas, que não podem decompor noutras.
Ex.: Aristóteles foi educador de Alexandre Magno.
As proposições complexas (moleculares) são aquelas constituídas por proposições elementares ligadas entre si através de constantes lógicas ou conectores.
Ex.: Mutola foi campeã olímpica dos 800m ou cantora e dançarina.