Inferências mediatas ou complexas - continuacao

Raciocínio indutivo ou indução: é uma operação racional através da qual se conclui uma verdade universal ou geral a partir de verdades particulares, ou seja, a partir da observação de um determinado número de factos, conclui-se uma lei geral.

Ex.: A lenha, o petróleo, o carvão... ardem;

        ora, a lenha, o petróleo, o carvão... são combustíveis;

        logo, todos os combustíveis ardem.

Na indução, a conclusão vai mais além dos que as premissas, pois generaliza o que foi observado e verificado e também o que ainda não foi verificado. No raciocínio indutivo, a verdade da conclusão não é garantida com base na verdade das suas premissas, pois ela encerra informação que não estava explícita nem implícitamente contida nas premissas. A verdade da conclusão permanece como probabilidade, tanto maior quanto for o número de casos observados.

Ex.: o pato, a andorinha, o corvo... voam;

        ora, o pato, a andorinha, o corvo... são aves;

        portanto, todas as aves voam.

Raciocínio por analogia: é o modo mais fácil e mais espontâneo do raciocínio. Baseia-se numa comparação de objetos de duas espécies diferentes, inferindo certas semelhanças.

Ex.: Motor  e Coração.  (O motor é o coração de um carro).